segunda-feira, 24 de junho de 2013

Viagem para Hong Kong - Dia #2

Bom, para esse dia havia planejado assistir o Dragonboat Racing Festival. Infelizmente, apesar do Dave do Hong Kong How It Is ter me enviado um e-mail informando os dados de contato dele e onde ele estaria, passei batido.

Passei boa parte da manhã no Hotel aproveitando a conexão show de bola da internet para colocar os papos em dia com quem estava online.

Aproveitei para dar uma olhada nos eletrônicos num pequeno shopping próximo ao meu hotel. "Shopping" é um jeito bem carinhoso de falar, porque aquilo é uma mistura de 25 de março com o camelódramo de Natal. Mesmo assim, tem TUDO que você quiser.

Aqui eu cometi um pequeno erro: comprei vários produtos, mas não pechinchei o suficiente. No final das contas, paguei menos do que pagaria no Brasil (afinal, aqui não existem impostos) - mas, com certeza, poderia ter pago ainda menos. Fica a dica pra quem vier a Hong Kong fazer compras: se você não estiver em nenhum loja de grife, chore! Pode fazer o "mimimi" do mundo todo.

Nessas alturas, meu estômago já estava roncando. Resolvi dar uma chance a um App que baixei há algum tempo o TripAdvisor. Basicamente, ela baixa mapas, fotos, itinerários e informações das maiores cidades do mundo e disponibiliza para que você use em modo offline. Busquei pelos "melhores restaurantes nas proximidades" e localizei um restaurante mexicano chamado "Agave". A bússula do App me sacaneou um bocado... Mas para um corredor de aventura, tudo é uma questão de "bater PCs".

No caminho, Wan Chai revelou uma nova cara: eu via este bairro como um grande centro empresarial, mas agora passei a perceber um lado bem mais boêmio - com diversos bares, boates, casas de massagens e algumas prostitutas. Sabe como é, lá em Hong Kong o espaço é escasso, então eles acabam juntando tudo: notei cabarés que eram parede-com-parede com concessionárias da Lamborghini e Jaguar.

No restaurante, o almoço foram Tacos com Dos Équis (XX) - que delícia, cara!

Voltei no hotel, vesti a camisa da seleção e fui turistar mais um pouco: minha nova meta era o Victoria Peak. Há basicamente duas maneiras de subir: via bondinho (Tram) ou de busão. Os guias e blogs que consultei anteriormente eram unânimes em sugerir a subida de ônibus - o preço é menor e o visual é mais massa!
Ao descer do metrô na estação Central, enquanto me deslocava em direção à parada fui abordado por uma moça bem sorridente que reparou na minha roupa: seu nome era Ana Carolina. Era brasileira, morava nos EUA e estava em Hong Kong fazendo um estágio do seu mestrado. Fiquei pasmo, porque ela parecia jovem o suficiente para estar nos primeiros anos de faculdade.

A gente marcou de jantar junto (ela encontraria mais 2 amigos estrangeiros naquela noite), mas esse foi meu segundo desencontro da viagem: ela me localizou no skype mas aparentemente esqueceu de me adicionar. :(

Eis que a subida para o pico foi show! A vista, sensacional! Dei um passeio num shopping lá e comi num restaurante Vietnamita chamado Pho Yummee. Crepe de camarão com broto de feijão e vitamina de abacate. E na hora da descida, enquanto havia uma fila de pelo menos 300 pessoas para descer via Tram, eu simplesmente fui o primeiro a embarcar num ônibus que desceu a montanha praticamente vazio. Do pico, voltei direto para o Hotel.

Eram umas nove da noite e não estava nem um pouco propenso a dormir. Resolvi dar um pulo no Agave denovo e tomar umas geladas com um bom tira-gosto mexicano.


Lá conheci um rapaz (seria "rapaz" o termo adequado?!) e duas moças da Australia. Conversamos um pouco e eles partiram em direção a outro bar enquanto eu voltei para o Hotel, sabendo que na manhã seguinte partiria de volta para Foshan.

Acaba aí minha aventura em Hong Kong. Infelizmente, os problemas para upar fotos persistem. Dessa vez, não consegui postar nenhuma. :(

Próximo mês devo voltar, mas dessa vez a negócios. Ainda assim, vou tentar dar um pulo em alguma atração em Causeway Bay, assistir o Symphony of Lights e, quem sabe conhecer a Avenue of Stars. ;D

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